Os fundamentos de nosso pai Ogum?

Os fundamentos de nosso pai ogum são infinitos, mas vou lê passar alguns pois tem muitos que só ele mesmo sabe e não passa.

Os fundamentos de Pai Ogum
Peregun, sua planta de maior fundamento.
Espada, também em algumas casas:ferramentas, ferraduras, lanças, escudos etc.....
Estradas e caminhos (estradas de ferro), o meio da encruzilhada pertence a Ogum.

TODO OGUM É APLICADOR NATURAL DA LEI E TODOS AGEM COM A MESMA INFLEXIBILIDADE, RIGIDEZ E FIRMEZA; POIS NÃO SE PERMITEM UMA CONDUTA ALTERNATIVA. ONDE ESTIVER UM OGUM, LÁ ESTARÃO OS OLHOS DA LEI, MESMO QUE SEJA UM “CABOCLO” DE OGUM, AVESSO AS CONDUTAS LIBERAIS DOS FREQUENTADORES DAS TENDAS DE UMBANDA, SEMPRE ATENTO  AOS DESENROLAR DOS TRABALHOS REALIZADOS, TANTO PELOS MÉDIUNS QUANTO PELOS ESPÍRITOS INCORPORADORES. DIZEMOS QUE OGUM É, EM SI MESMO, OS ATENTOS OLHOS DA LEI, SEMPRE VIGILANTE, MARCIAL E PRONTO PARA AGIR ONDE LHE FOR ORDENADO.

Então podemos dizer que a lei e seu maior fundamento.

Divindade masculina ioruba, figura que se repete em todas as formas mais conhecidas da mitologia universal. Ogum é o arquétipo do guerreiro. Bastante cultuado no Brasil, especialmente por ser associado à luta, à conquista, é a figura do astral que, depois de Exu, está mais próxima dos seres humanos. Foi uma das primeiras figuras do candomblé incorporada por outros cultos, notadamente pela Umbanda, onde é muito popular. Tem sincretismo com São Jorge ou com Santo Antônio, tradicionais guerreiros dos mitos católicos, também lutadores, destemidos e cheios de iniciativa. A relação de Ogum com os militares (é considerado o protetor de todos os guerreiros) tanto vem do sincretismo realizado com São Jorge, sempre associado às forças armadas, como da sua figura de comandante supremo ioruba. Dizem as lendas que se alguém, em meio a uma batalha, repetir determinadas palavras (que são do conhecimento apenas dos iniciados), Ogum aparece imediatamente em socorro daquele que o evocou. Porém, elas (as palavras) não podem ser usadas em outras circunstâncias, pois, tendo excitado a fúria por sangue do Orixá, detonaram um processo violento e incontrolável; se não encontrar inimigos diante de si após te sido evocado, Ogum se lançará imediatamente contra quem o chamou. Não se interessava pelo exercício do poder já conquistado, por que fosse a independência a ele garantida nessa função pelo próprio pai, mas sim pela luta. Ogum, portanto, é aquele que gosta de iniciar as conquistas mas não sente prazer em descansar sobre os resultados delas.É muito mais paixão do que razão: aos amigos, tudo, inclusive o doloroso perdão: aos inimigos, a cólera mais implacável, a sanha destruidora mais forte. Ogum não é apenas o que abre as picadas na matas e derrota os exércitos inimigos; é também aquele que abre os caminhos para a implantação de uma estrada de ferro, instala uma fábrica numa área não industrializada, promove o desenvolvimento de um novo meio de transporte, luta não só contra o homem, mas também contra o desconhecido. É pois, o símbolo do trabalho, da atividade criadora do homem sobre a natureza, da produção e da expansão, da busca de novas fronteiras, de esmagamento de qualquer força que se oponha à sua própria expansão. Tem, junto com Exu, posição de destaque logo no início de um ritual. Tal como Exu, Ogum também gosta de vir à frente. A força de Ogum está tanto na coragem de se lançar à luta como na objetividade que o domina nesses momentos (e o abandona nos momentos de prazer e gozo). Ogum sempre ataca pela frente, de peito aberto, como o clássico guerreiro. Existem sete tipos diferentes de Ogum, mas Ogum Xoroquê merece um destaque específico, pois é um Orixá masculino duplo, ou seja possui duas formas diferentes de manifestação. É associado à irmandade e afinidade estreita de Ogum com Exu, pois passa seis meses do ano como Ogum e os outros como Exu, sendo considerado guerreiro feroz, irascível e imbatível.